Episódio 3


-264 a.C | 410 d.C

Dominação Romana


Episódio 3

Civilização Romana

Roma começou por ser uma simples comunidade étnica semelhantes aos outros povos do mediterrâneo, mas assim que conquistam "Etrúria", a atual Itália em -264 a.C despoletam a 1.ª guerra púnica, onde fazem escravos de origem grega para formarem guerreiros com desígnios de expansão da cidade (Cívitas), contrução de estradas e fundação de colónias para o Império, obriga Cártago a abandonar a Sicília com tratado de paz e uma vitória naval de Roma.
Os Cartagineses movidos pela vontade de alargarem o entreposto comercial por toda a bacia do mediterrâneo tinham fundado Cártago a cidade mais rica do mundo, sendo digna dos melhores regimes da Grécia. Roma até então ainda mantinha tratados com o poderio Cartaginês como fazia desde meados -500 a.C, mas ao assimilar Itália, tentam alargar os domínios aos limites do mundo, tanto que conquistam a "Baetica ou Bética" atual sul de Espanha ainda em nome do governo de Cártago de Aníbal (Hannibal Barca) a partir de -218 a.C.
Obviamente que os interesses da metrópole em explorar as riquezas minerais de toda a Hispânia desencadeia o inicio da 2.ª guerra púnica, a entrada dos Romanos na Península Ibérica tinha de acontecer logo a partir de -218 a.C e afirmou-se rapidamente entre Bética, Numância atual norte de Espanha e depois por toda a Lusitânia. Com a entrada dos Romanos na Península Ibérica, a sua presença afirmou-se rapidamente, principalmente após -206 a.C, com a rendição de "Gades" a Roma.

Em -202 a.C, marcou-se aqui o fim do domínio Cartaginês-peninsular apoiados pelas etnias de Celtiberos e Lusitanos aqui presentes, já os romanos estavam no Alentejo e, rapidamente, chegariam ao Algarve. No entanto a derrota dos Cartagineses, não garantiu a ocupação pacífica da península e do atual Algarve, a partir de -194 a.C, registaram-se choques com tribos de povos nativos, denominados genericamente por (*Lusitanos) considerados como um povo sem história da "Lusitânia", comandados pelo líder "Viriato" os conflitos iriam estender-se até -138 a.C, denominados por alguns autores como "Guerra Lusitana", os Romanos poriam fim a estes povos tribais dos (Celtiberos e Lusitanos).

(*Lusitanos) - Estrabão escreveu que os Lusitanos eram "a mais poderosa das nações ibéricas e que, entre todas, por mais tempo
deteve as armas romanas"
. Untavam-se com azeite e celebravam jogos vários de destreza física. Fabricavam pão de farinha
de glandes de carvalho. O vestuário dos homens era preto e de lã grosseira ou pelo de cabra. Casavam à maneira dos gregos.
Tito Lívio
escreveu que os lusitanos fizeram parte do exército cartaginês de Aníbal (Hannibal Barca) que invadiu a Itália (-218 A.C.).


Mas a dominação finalizar-se-á com a 3.ª guerra púnica ao atacar Cártago, senhora do mediterrâneo ocidental, em 3 anos de -149/-146 a.C, "Corinto e Cártago" são derrubados num combate final travado nas suas ruas, o seu centro político torna-a a maior cidade conhecida da antiguidade "Roma", todos os cidadãos servem a legião, a política é de todos Res publica. Mantendo os desígnios de expansão do Império, entre o século I a.C e o século II d.C, tomam o norte de África até à Mauritânia ou melhor toda a bacia do mediterrâneo e de norte para sul vão expulsando todos os povos bárbaros europeus, derrotam os gauleses na Gália (França), tomam Numância até entrarem na Lusitânia quanto à colonização do (Algarve) fazendo este ainda parte nesta altura da Hispânia Ulterior.

Já no final da segunda idade do ferro, iram expulsar as últimas tribos em -124 a.C, os Celtas do norte, os Túrdulas dos sul da Hispânia e só mais tarde -58 / -52 a.C os Germânicos da Germânia (Alemanha). A utilização da moeda é o primeiro indício do fim da proto-História, conhece-se melhor todas estas tribos por aquilo que deles aprover dizer César do que deixaram testemunho no solo ou nos manuscritos medievais.

Quando os Romanos chegam à Lusitânia-Hispânica, as populações que aqui encontraram já eram muito diferentes das que tinham existido no final da idade do bronze do século XII a VIII a.C., rapidamente estabeleceram definitivamente fronteiras, o espaço ocupado a sul tornou-se de vez uma extensão do Império Romano até ao fim das guerras lusitanas. A partir de então, iniciou-se a administração romana da península, inicialmente com o caráter de ocupação militar, com fim de manutenção da ordem e de exploração dos recursos naturais das regiões ocupadas, doravante integradas no território controlado pela República Romana, são criadas as províncias definitivas da Bética (Baetica) e a Lusitânia separa-se da Hispânia ao ficar como uma província independente a que iram vigorar de -27 a.C até cerca de 300 d.C.

Início da Romanização

Chegámos ao período histórico mais conhecido e representativo por todo o território, por isso também o mais estudado, com os Romanos (tudo adquire proporções consideráveis), a presença Romana neste concelho começa com uma "Passagem" que influenciará à (origem de São Brás) e que será acompanhada pela transformação da sua toponímia já em domínio árabe e os modelos de comportamento cujos vestígios são ainda visíveis nos nossos dias. Estes novos colonizadores irão deixar-nos como herança a enorme mudança de paisagem urbanística, a dilatação dos povoamentos "Oppidum" até à expansão de "Civitates peninsulares" de atribuição do direito latino com estatuto importante. Os respetivos itinerários de ligação entre os mesmos povoados que se desenvolverão nos próximos séculos, inicia-se no -200 anos a.C, um processo que se prolongará até o século IV d.C. e que irá marcar a história de todo o território para sempre.

Resultado disso é o processo de grandes impulsionadores do centro hegemónico de todo um território fértil que já havia sido fundado pelos Fenícios e fora assim mantido pelos Cartagineses. Quando os Romanos se depararam neste ponto de Ossónoba vêm um local adequado para viver dos recursos fornecidos pela ria, a romanização começa por implementar um crescimento urbanístico e demográfico aos núcleos previamente estabelecidos pelos povos orientais que aqui realizaram as primeiras trocas comerciais anteriormente.
Investem em indústria de pesca e no desenvolvimento agrícola, amantes do campo e da agricultura, espalharam-se pelas colinas da periferia. Ergueram luxuosas "Villae rurais" nas terras baixas onde desenvolveram o cultivo dos cereais, da vinha, a oliveira, as árvores de fruto, trouxeram as forjas, os lagares, os aquedutos, as estradas e as pontes, utilizando todos os terrenos altos em benefício do império de águas potáveis que nasciam na serra.

A "Civita Ossonobense", proporcionada por toda a fauna costeira inclui a relevante riqueza mineira da serra que lentamente se vai tornar suficientemente grande para gerar todos os rosários destes novos povoados ainda por descobrir e que encaixa em todo um sistema urbanístico das "Villae" e estradas que ligarão esses povoamentos. Embora não tenhamos conhecimento de nenhum **"Oppidum" na segunda idade do ferro no espaço ocupado pela área do planalto de (São Brás), provavelmente nada aqui havia, o atual Vale de Alportel já consistia no cruzamento embrionário das duas vias existentes na altura uma que partia para "pax-Julia" e uma outra que partia de"Vicus Altus" ou seja Bico-alto para "Baesuris", Castro Marim. Foram propícias ao futuro do desenvolvimento local a meio caminho entre a riqueza da zona mineira já referida e a principal metrópole litoral de Ossónoba, será assim aqui um ponto de origem ao inicio de um pequeno povoado fortificado de origem pré-Romana como falaremos mais adiante.

Seria impossível evitar a coneção entre os aglomerados habitacionais que se foram verificando neste território, desde a destruição das tribos Tartéssicas, Cartaginesas ou Lusitanas dos século anteriores até aos primeiros principados de Augusto no final de século I a.C. A prata, o cobre, o chumbo e naturalmente o ferro eram os recursos mineiros e financeiros mais significativos. O império romano viveu um período de cerca de duzentos anos de paz que permitiu um grande desenvolvimento urbano e económico até meados do século II d.C.

**Oppido ou Oppidum, povoados pré-romanos Turdetanos ou Célticos ou Lusitanos (conforme área geográfica) com características proto-urbanas posteriormente convertidos em sedes de Civitates e mais tarde reocupados e transformados.

Junto a uma prancha de acesso do porto à enorme embarcação que se encontra ancorada na ria e que partirá para Roma em breve, um soldado da Legião recebe em mãos uma carta com o selo imperial de Ossónoba que descreve o seguinte:

"Tendo sido Augusto, o primeiro imperador que mandou gravar o seu nome (Augusto Pontifici Maximo) na sua maior extensão é uma das "Civita" portuárias mais importante do sul da Lusitânia, por (Osvunba) Ossónoba escoa-se boa parte dos produtos explorados na região; pelos seus dois portos chegam os mais variados produtos e gentes de todos os pontos do Império, mas também múltiplas influências culturais e religiosas. É abraçada por vários entradas de ria que penetram no anterior da cidade onde vários edifícios de construção se encontram alinhados e por sua vez entrelaçados por três principais "Via cursus publicus". Num percurso de 3 a 4 Km, nos arredores dos alojamentos podem encontrar, estábulos, "pars rústicas", venda de frutas, comedores e os mais variados habitações que finalizam com um "Forum" onde se implantam os edifícios administrativos e religiosos. Inicia-se aqui a via para oeste, junto ao princípio dos itinerários de Antonino para Balsa e Baesuris. É onde também fica localizado o "Templum" e principalmente todos os pontos de controlo militar, na periferia partem para norte 2 vias onde os mais nobres implantaram as sua "Villae" agrícolas e seus banhos. Para informação terrestre, temos para este, contando 5 mileários de fronteira ao longo da via chegamos à Bética."


Vamos agora iniciar um percurso de cariz lógico Sul-Norte, de modo a compreendermos o desenvolvimento destes "Villae", costumes predileto Romano, acompanhando a sua evolução histórica da jornada após Cristo, de 193 – 211 d.C a partir de Ossónoba na atual "ria formosa". Por aqui proclama-se a progressão da língua latina a criação das zonas urbanas nos arredores, essenciais ao povo de cultivadores, como o atual Ludo, o Amendoal, Mar e Guerra, Conceição até atingirmos os banhos de "Milreu". No espaço rural prosperava a actividade agrícola dos grandes senhores rurais do agro Ossonobense encaixada das entradas naturais da "ria formosa" até aos pontos dos aquedutos de águas límpidas das azenhas e moinhos que transformam a farinha alimentados pelas nascentes da Serra.

Burtala d'portela ou "Portellu"

As passagens naturais por terra, principalmente para norte, foram sempre escassas e perfeitamente delimitadas para os comerciantes ou viajantes, pelo mar era tudo mais fácil, mas apesar disso as populações tribais desenvolvem-nas associadas ao lugar, a que os cristãos na ânsia de forçar as populações a esquecer o seu passado religioso, alteram o cariz, ficaram assim os nomes por que eram conhecidas. Embora fosse regra os viajantes transportarem os seus próprios mantimentos e os do seu animal em percursos curtos, os pontos de descanso e de aguada eram condições indispensáveis em qualquer viagem em cada 3 ou 5 km. Uma boa estrada assim como o lugar de restauração e pernoita em trajectos mais longos e proteção que virá a ser implementada após a construção do "Hisn Burtala d'portela" pelo povo árabe (pequena fortificação de travessia), explica-se assim as estruturas da construção das "Mutatio" (estação de muda de animais e carros para viajantes).

Os Romanos apesar de tudo, nunca procederam a uma ocupação muito organizada nesta zona propriamente dita mas a "Via cursus publicus" dado ao transporte de minério, lugar de movimento dos madeireiros, carvoeiros, comércio dos pastores e caçadores teve de ser reforçada, principalmente com pontos de controlo militar tardios que se iram prolongar após a ocupação (Bizantina e dos Visigodos) como é o caso da pequena fortificação agora já desaparecida onde ficará localizada a pousada.
A designação "Burtala d'portela" islâmica mais tarde evoluirá para o tónico vulgar latino de "Portellu" (porta de passagem) e dominação visigótica simples "Portela". A norte o núcleo mais importante começou por ser o atual Vale de Almargem e o lugar de Portela, mais tarde quanto à expansão do povoado e comunidade em época árabe nomes comuns de "qaryat" (Alcarias) adquire o topónimo de (El portel - Granada) que se verificará para o híbrido moçárabe "Al'portel".

Inicia-se assim aqui uma zona de passagem "Mutatio" centro de passagem importante nos montes de "Portellu" que era muito utilizada como caminho serrano anterior para troca da cavalaria, aqui encontrava-se o itinerário importante de Ossónoba a pax-Julia, (obviamente, quanto a são Brás ainda estava longe a colocação da sua primeira pedra). O seu aparecimento só se verificará após a chegada (Bizantina) unificado estes dois lugares já na transição do domínio árabe nos montes de Al'portel. Campos com espaços cultivados no vale do Alportel incluindo habitações e exploração, construção de poços, irrigação, eiras, bebedouros, fontanários, continuando para percursos que ligaram a outros lugares. Aqui ainda existiam árvores de grande porte uma densa floresta de carvalhos e castanheiros primitivos que os próximos séculos de utilização pela "Ossónoba peninsular" de agricultura rudimentar e queima humana dizimarão a maior parte desta floresta ancestral.

Via vicinalis, caminhos secundários itinerários, ex: Ossonoba-Milreu ou caminhos ligando povoados.

Via Cursus Publicus, caminhos principais, via pública itinerário de Antonino Ossónoba-Balsa, Ossónoba-pax-Julia.

Mansio, via de ligação longitudinal a outras subjacentes.

Mutatio, zona de passagem para troca de cavalaria, zona de descanso com albergaria e muda.

Alto-Imperial

A expansão topográfica e económica da "Civita Osvunba", Ossónoba vai facultar o derrube da maior parte das árvores pré-históricas na serra e florestas próximas da "Civita" como exemplo disso, temos toda a área do atual Montenegro este densamente florestado, em benefício da utilização da madeira para fins de habitações, manutenção de embarcações, combustão da madeira ou carvão para aquecimento de águas e banhos, entre outros.

Sucede-se até ao século III d.C a implementação da vinha pela extensa serra, sobretudo a enxertia dos zambujeiros em olivais, apesar da ausência da lavoura aí ser em menor escala. A alfarrobeira, a figueira ou amendoeira ainda eram inexistentes nestas áreas dos terrenos do barrocal, pois só virão mais tarde na conquista árabe. Ossónoba inicia as principais culturas de pesca e do comércio local na região, tanto marítimo como terrestre, fomenta o maior número de propriedades rústicas dos grandes senhores diminuindo assim o défice regional face ao golfo de Cádiz da vizinha Bética em produtos para exportação.

A partir das matérias-primas, produzia-se o espartano utilizado na sacaria, cordoaria e velame para a construção naval, o linho a lã e a palmeira-anã que já era uma das vegetações primitivas do barrocal. A transformação de todas estas culturas industriais seria distribuída pelos diferentes "Oppidum" e "Villae" que continuavam para norte. Possivelmente será esta a explicação da brecha (abertura) na passagem de "Portellu" via para pax-Julia de modo ao escoamento comercial destas mesmas matérias e produtos da região e que depois do abandono das "Villae" levará ao esquecimento da via que por aqui passava, só serão encontradas e reconhecidas alguns séculos mais tarde já na nossa era, do atual Portugal. São formadas as divisões provinciais de Diocleciano que vigoraram de 300 a 410 d.C, e cuja inovação mais importante foi a criação das chamadas "dioceses".

"Estamos na província da Lusitânia uma extensão do império Romano perto dos finais do século II d.C proclama-se o Imperador Septímio Severo, palmeiras ondulam pela brisa vinda do mar junto ao porto onde navegam os barcos, dos sapais e dos osteiros de onde chegaram e partiram já vários povos que contribuíram para a Civita atual. Mais para o cume dissiminam-se poços e hortejos onde circulam bucólicos rebanhos e onde se fabrica as **ânforas e os potes nos locais oleiros, após passarmos toda esta periferia rural encontramo-nos perto das luxuosas Villae com seus banhos e inspiradas em modelos Itálicos de Adriano que se encontram em (Milreu) a meio caminho. Seguindo o percurso e aproveitando a abundância das nascentes, aqui existem povoamentos "Villae" menos complexos mas de igual importância que começam lentamente a esculpir e a polvilhar estas colinas e vales, só temos de seguir a rede viária que segue para ***pax-Julia e parte desta principal que nos liga Ossónoba-Balsa, temos de atravessar todo o declive por 5 ou 6 horas a marcha ou reduzindo a mesma em montada a cavalo, sem deixar descanso do animal nas várias "Mutatios" até atravessarmos a campina sedimentar e chegarmos à orla da serra de onde se extrai e parte essencialmente o minério e a madeira para a construção das habitações e manutenção das embarcações da nossa Ossónoba".

Ossónoba, tem sido tratada mais imbutida em poesia e mistério que seduz mais do que parece, ao espírito dos literatos que aos arqueólogos.
Escassos trechos de Estrabão, Plínio Ptolomeu, parte do litoral onde terão assentado todas fazendo parte da província Lusitânia.
As inscrições romanas de Balsa e Ossonoba dão conta da presença de uma elite mercantil que controlava as principais actividades económicas e que participam da plenitude dos valores romanos.

**Ânfora romanas, era em utensílios deste tipo que se fazia o transporte do garum produzido no litoral algarvio, após a conquista definitiva da Península Ibérica, por Augusto.

***pax Julia, teria sido uma importante "Civita" durante a romanização do território. Foi baptizada com este nome para celebrar a pacificação da Lusitânia e deve-se ao facto de ter sido (Júlio César) o autor dessa mesma (paz), a sua importância é atestada pelo facto de por lá passar uma das vias romanas.
Os Suevos e os Visigodos dominaram esta cidade depois da queda do Império Romano, tornando-a sede de bispado.
No século V os Suevos apoderaram-se da cidade, sucedendo-lhes os visigodos, nesta altura passa a cidade a denominar-se Paca, provindo o nome actual do árabe Bexa ou Baja.

- Inicio da Romanização -200 a.C a -45 a.C.
- Principado Júlio Cláudio até 96 d.C.
- Alto-Imperial até ao século III d.C.



BIBLIOGRAFIA
Pesquisas proveniente de: "Atlas Histórico da pré-história aos nossos dias" edição especial, original Hachette-Paris.

Texto adaptado e publicado por mediaKRIATIVE




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  • Comandante Cartaginês-Hannibal Barca

    Armadura Púnica
    Século III a.C




    Guerreiros Lusitanos
    Século II a.C


    Século I a.C

    Recriação urbanistica de "Balsa"
    Luis Fraga da Silva
    Campo Arqueológico de Tavira





    Civilização Romana


    Construção das vias Romanas


    Administração Romana da Península
    -27 a.C até cerca de 300 d.C

    "Civitates peninsulares"

    "Via vicinalis" (atual calçadinha)
    Passagem para "Portellus"

    Representação de uma "Mutatio"







    Moeda "Civita" Ossonoba


    Principais Vias Romanas



    Divisões de Diocleciano
    vigoraram de 300 a 410 d.C
    Criação das chamadas "dioceses"